Conheça mais sobre a varíola dos macacos

O vírus da varíola dos macacos conquistou o destaque nos noticiários do Brasil e do mundo. Devido ao aumento de casos, desde o dia 23 de julho, a Organização Mundial da Saúde reconheceu a varíola dos macacos como emergência de saúde pública. 

Para não deixar você com dúvidas, nós convidamos o Dr. Charlles Heldan, Diretor médico do CURA Grupo, para tirar as dúvidas sobre a doença.

Confira!

Quais as formas de contaminação?

A forma de transmissão é por meio do contato com fluídos e secreções, como as gotículas respiratórias e das feridas, e roupas contaminadas. As grávidas também podem passar o vírus para o filho pela placenta, durante a gestação.

O vírus da varíola dos macacos já é conhecido pela comunidade científica, pois pertence à família dos vírus da varíola humana. Apesar do nome, os roedores são os principais hospedeiros do microrganismo, mas os seres humanos e macacos também podem ser infectados.

Quais são os principais sintomas?

Após a contaminação, há um período de incubação (intervalo entre o contato e o aparecimento dos sintomas) que pode variar de cinco a 21 dias. E os principais sintomas são febre, dor de cabeça, lesões e manchas na pele, dores musculares e inchaço nos linfonodos (as “ínguas”).

Como é feito o teste para detectar a varíola dos macacos?

De acordo com o Dr. Charlles Heldan, “o exame confirmatório da varíola dos macacos é um exame que se chama PCR, reação em cadeia polimerase, que é a mesma metodologia que utilizamos para o diagnóstico molecular da COVID-19.”

O diretor técnico ainda destaca que o material analisado vem das lesões que aparecem na pele de quem está contaminado com a monkeypox. E o exame é recomendado nos casos suspeitos de infecção pelo vírus e nos pacientes que apresentam lesões cutâneas, ou seja, manchas na pele, que são sugestivas de doenças.

Quais as formas de prevenção?

A principal forma de prevenção é evitar o contato com objetos, fluídos contaminados e manter a higienização das mãos. Alguns antivirais são utilizados para o tratamento de pacientes com a varíola dos macacos e são indicados para os pacientes imunossuprimidos.

Existe também uma vacina já aprovada, mas ela ainda não está disponível. O que sabemos é que o Ministério da Saúde do Brasil já fez a compra dos imunizantes que eventualmente serão disponibilizados para a população alvo, como os profissionais de saúde e nos casos suspeitos.

Veja o vídeo completo da entrevista com o Dr. Charlles Heldan no link e agende agora seu exame.

Compartilhe esse texto com seus amigos e familiares que precisam conhecer mais sobre a varíola dos macacos.



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O vírus da varíola dos macacos conquistou o destaque nos noticiários do Brasil e do mundo. Devido ao aumento de casos, desde o dia 23 de julho, a Organização Mundial da Saúde reconheceu a varíola dos macacos como emergência de saúde pública. 

Para não deixar você com dúvidas, nós convidamos o Dr. Charlles Heldan, Diretor médico do CURA Grupo, para tirar as dúvidas sobre a doença.

Confira!

Quais as formas de contaminação?

A forma de transmissão é por meio do contato com fluídos e secreções, como as gotículas respiratórias e das feridas, e roupas contaminadas. As grávidas também podem passar o vírus para o filho pela placenta, durante a gestação.

O vírus da varíola dos macacos já é conhecido pela comunidade científica, pois pertence à família dos vírus da varíola humana. Apesar do nome, os roedores são os principais hospedeiros do microrganismo, mas os seres humanos e macacos também podem ser infectados.

Quais são os principais sintomas?

Após a contaminação, há um período de incubação (intervalo entre o contato e o aparecimento dos sintomas) que pode variar de cinco a 21 dias. E os principais sintomas são febre, dor de cabeça, lesões e manchas na pele, dores musculares e inchaço nos linfonodos (as “ínguas”).

Como é feito o teste para detectar a varíola dos macacos?

De acordo com o Dr. Charlles Heldan, “o exame confirmatório da varíola dos macacos é um exame que se chama PCR, reação em cadeia polimerase, que é a mesma metodologia que utilizamos para o diagnóstico molecular da COVID-19.”

O diretor técnico ainda destaca que o material analisado vem das lesões que aparecem na pele de quem está contaminado com a monkeypox. E o exame é recomendado nos casos suspeitos de infecção pelo vírus e nos pacientes que apresentam lesões cutâneas, ou seja, manchas na pele, que são sugestivas de doenças.

Quais as formas de prevenção?

A principal forma de prevenção é evitar o contato com objetos, fluídos contaminados e manter a higienização das mãos. Alguns antivirais são utilizados para o tratamento de pacientes com a varíola dos macacos e são indicados para os pacientes imunossuprimidos.

Existe também uma vacina já aprovada, mas ela ainda não está disponível. O que sabemos é que o Ministério da Saúde do Brasil já fez a compra dos imunizantes que eventualmente serão disponibilizados para a população alvo, como os profissionais de saúde e nos casos suspeitos.

Veja o vídeo completo da entrevista com o Dr. Charlles Heldan no link e agende agora seu exame.

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